O menor mamute identificado até agora vivia em Creta há centenas de milhares de anos, media 1,13 metro e pesava cerca de 310 quilos, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (9).
"Se tivesse que reconstituí-lo, teríamos que fazer uma espécie de pequeno elefante, mas mais robusto, com membros mais grossos e que, adulto, teria os caninos curvos", explicou à AFP Victoria Herridge, paleontóloga do Museu de História Natural de Londres, autora do estudo.
"A imagem mais próxima seria a de um elefante da Ásia, mas com caninos", disse a autora do estudo publicado na revista Proceedings of the Royal Society B.
O "nanismo insular" é um fenômeno bastante conhecido dos biologistas. Deve-se sem dúvidas à necessidade de resistir à pressão de um entorno restrito, de recursos limitados, pelo qual as espécies de grandes mamíferos confinados nas ilhas tendem com o tempo a limitar seu tamanho.
Em troca, inversamente, os mamíferos pequenos tendem ao longo do tempo a desenvolver seu tamanho.
O mamute de Creta, o menor identificado até o momento, tem o nome científico de Mammuthus Creticus.
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