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Voto em Israel

Pesquisas de boca de urna apontam reeleição de premiê israelense

Premiê israelense Benjamin Netanyahu toca o Muro das Lamentações, em Jerusalém, antes de votar na eleição de ontem | Uriel Sinai/Reuters
Premiê israelense Benjamin Netanyahu toca o Muro das Lamentações, em Jerusalém, antes de votar na eleição de ontem (Foto: Uriel Sinai/Reuters)

Pesquisas de boca de urna divulgadas pouco antes do fechamento desta edição indicam que haverá uma vitória apertada da coalizão Likud-Beitenu na eleição parlamentar israelense, cujo resultado será divulgado hoje. O grupo, liderado pelo premiê Benjamin Netanyahu, conquistou 31 das 120 cadeiras disponíveis no Knesset (Parlamento), segundo três levantamentos diferentes divulgados pela tevê israelense.

Se reeleito, Netanyahu ganhará um terceiro mandato, depois de ter sido primeiro-ministro entre 1996 e 1999 e, novamente, desde 2009.

Segundo a pesquisa do Canal 2, o partido centrista Yesh Atid obteve 19 assentos; e o Trabalhista, 17. O partido religioso nacionalista Habayit Hayehudi (Lar Judaico) conseguiu 12 vagas. O segundo lugar do Yesh Atid é tido como uma surpresa.

O primeiro-ministro saiu de casa para votar acompanhado da mulher, Sara, e dos dois filhos, em um colégio de Rehavia, bairro nobre do centro de Jerusalém Ocidental, onde se localiza a residência oficial. Ao sair da seção eleitoral, pediu o apoio de setores religiosos moderados e dos jovens ao Likud, seu partido.

O comparecimento popular nas eleições até as 18h (14h de Brasília), quatro horas antes do encerramento do processo, era de 55,5%, mais de cinco pontos acima da votação de 2009, e a maior desde 1999, informou a Comissão Eleitoral Central. Cerca de 5,6 milhões de israelenses têm direito de votar.

Netanyahu deve encarar um dilema para formar sua coalizão de governo. Uma aliança composta pelos aliados da direita religiosa daria a ele uma maioria automática, mas enterraria as chances de um acordo com os palestinos e aumentaria a pressão internacional sobre Israel.

A inclusão de partidos de centro melhora a imagem externa de Israel – o problema é conciliar as agendas divergentes dos parceiros em potencial.

No Facebook, às 22h de ontem (no Brasil), antes mesmo do resultado oficial da eleição ser conhecido – mas animado pelas pesquisas de boca de urna –, Netanyahu escreveu: "Os resultados que estão surgindo são uma grande oportunidade de muitas mudanças para todos os cidadãos israelenses. A eleição fica trás e temos muitos desafios pela frente. Vou começar hoje à noite os esforços para formar a coalizão mais ampla possível."

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