Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Buenos Aires – A primeira-dama da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, deve vencer já no primeiro turno a eleição presidencial marcada para amanhã. Pelo menos é que indicam pesquisas divulgadas ontem pelos maiores jornais do país. Em oito das nove sondagens divulgadas pelo jornal Clarín, a senadora ficaria com algo entre 41,7% e 49,4% dos votos. Em segundo lugar aparece a candidata de centro-esquerda Elisa Carrió, com cerca de 20 pontos percentuais de diferença em relação à primeira-dama. Apenas uma das enquetes divulgadas pelo diário indicou que haveria um segundo turno entre as duas candidatas.

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Pesquisa do jornal La Nación, realizada pela empresa Poliarquia, revelou que Cristina conta com 46,7% das intenções de voto, contra 21,8% para Carrió. Em terceiro lugar, em todas as enquetes publicadas pelos jornais, aparece o economista e ex-ministro Roberto Lavagna.

A primeira-dama concluiu sua campanha na quinta-feira à noite, com um comício no bairro de La Matanza, no cinturão urbano da Província de Buenos Aires. Em seu discurso, citou as conquistas do governo de Néstor Kirchner, seu marido, e prometeu seguir avançando na luta pelo emprego, saúde e educação.

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"Maquiagem"

Depois de um longo período de silêncio com a imprensa, a candidata governista concedeu nos últimos dias uma série de entrevistas, quando falou sobre vários assuntos, entre os quais as suspeitas de maquiagem das taxas de inflação e a obsessão dela em cuidar de sua imagem.

Analistas concordam que Cristina, como é chamada na Argentina, já influenciou de forma decisiva o governo de seu marido e que, portanto, não deve haver mudanças nos rumos do país. As leis argentinas prevêem que vencerá a eleição no primeiro turno o candidato que obtiver mais de 45% dos votos. O mesmo ocorre se esse candidato obtiver entre 40% e 45% dos votos e se a diferença dele em relação ao segundo colocado for de mais de dez pontos porcentuais.