A eleição parlamentar ucraniana aparentemente produziu um empate no domingo entre o bloco que apóia o primeiro ministro do ex-Estado soviético e os grupos "laranja" que apóiam o presidente, segundo pesquisas de boca-de-urna.
Um resultado apertado vem sendo esperado após meses de conflitos que atingiram o primeiro-ministro Viktor Yanukovich, de volta ao poder após perder a "Revolução Laranja" em 2004 e o presidente Viktor Yushchenko, levado ao poder naquela ocasião.
Sem um vencedor claro, negociações longas e difíceis vão certamente ser necessárias para formar um governo viável.
Uma pesquisa feita pela Fundação de Iniciativas Democráticas deu ao Partido das Regiões do primeiro-ministro 35,2 por cento dos votos e seus aliados comunistas mais 5,1 por cento. No campo dos "laranjas", o bloco da ex-premiê Yulia Tymoshenko teve 31,5 por cento, bem à frente de seu aliado pró-presidente Nossa Ucrânia, que ficou com 13,4 por cento.
Uma segunda pesquisa, realizada por um grupo de instituições ucranianas e ocidentais, deu ao Regiões 34,9 por cento e aos comunistas 4,5 por cento. O bloco de Tymoshenko ficou com 32,4 por cento e o Nossa Ucrânia com 14,1 por cento.
O bloco de centro de Volodymyr Lytvyn, que atingiu os 3 por cento necessários para conseguir cadeiras no Parlamento, ainda não declarou a quem irá apoiar.
O líder dos Partido das Regiões disse que os primeiros números parecem favoráveis ao seu bloco.
"Nós temos uma vantagem significativa sobre o concorrente em segundo lugar nas pesquisas", disse Borys Kolesnikov em uma entrevista coletiva. "Este assunto de uma possível coalizão será discutido apenas quanto os resultados oficiais forem divulgados."
Mas o clima nos escritórios do grupo de Tymoshenko também era de confiança na vitória.
Os primeiros resultados oficiais deverão ser divulgados em algumas horas.
Lula vai trabalhar crise dos deportados internamente sem afrontar Trump
Delação de Mauro Cid coloca Michelle e Eduardo Bolsonaro na mira de Alexandre de Moraes
Crise do Pix, alta de alimentos e Pé-de-Meia mostram que desconfiança supera marketing de Lula
Tiro no “Pé-de-Meia”: programa pode levar ao impeachment de Lula; ouça o podcast