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Ao menos 40 integrantes da Al-Qaeda morreram após contraírem peste bubônica em um campo de treinamento na Argélia, no Norte da África, informa nesta segunda-feira o jornal britânico "Sun". Segundo a reportagem publicada no site do diário, a doença, que devastou a Europa no século 14, matando até 75 milhões de pessoas, foi descoberta quando forças de segurança encontraram um corpo próximo a uma estrada.

A vítima era integrante da organização Al-Qaeda no Magreb Islâmico, o mais poderoso braço da rede terrorista de Osama bin Laden fora do Oriente Médio. Os chefes do grupo estariam preocupados com a possibilidade de a chamada peste negra ter contaminado também outras células terroristas ou até mesmo integrantes da milícia Taleban, do Afeganistão, com quem mantinham contato.

"Essa é a arma mais mortal até agora na luta contra o terror. A maioria dos terroristas não tem suprimento médico básico para tratar a doença", disse uma fonte de segurança não identificada pelo "Sun". "Isso vai realmente preocupar a Al-Qaeda".

A Al-Qaeda no Magreb Islâmico assumiu a autoria de atentados que mataram mais de 60 pessoas na capital da Argélia, Argel, em 2007, quando a Corte Constitucional e um escritório das Nações Unidas foram atacados. O líder do grupo, Abdelmalek Droudkal, diz comandar cerca de mil combatentes.

Segundo o "Sun", as vítimas da peste negra estavam num acampamento na província de Tizi Ouzou, a 150 quilômetros da capital. Os sobreviventes fugiram para as províncias de Bejaia e Jijel. O grupo também tem campos de treinamento no Marrocos, na Tunísia e na Nigéria.

A peste bubônica é causada por uma bactéria transmitida por pulgas de ratos e outros roedores. A vítima pode permanecer mais de uma semana infectada sem que os sintomas apareçam, mas a doença já é altamente contagiosa nesta fase.

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