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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro.| Foto: EFE

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou neste sábado (29) que "não vai intervir ou pressionar" as decisões do Ministério Público após a prisão de seu filho Nicolás, investigado por possível crime de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.

"Como pessoa e como pai, me dói muito tanta autodestruição e o fato de um dos meus filhos ir para a cadeia; como presidente da República, asseguro que o Ministério Público tem todas as garantias da minha parte para proceder de acordo com a lei", disse o presidente em sua conta no Twitter.

Nicolás Petro, deputado da Assembleia do departamento do Atlântico, foi preso junto com sua ex-esposa Daysuris Vásquez, que no início do ano o acusou de receber uma grande soma de dinheiro de um traficante de drogas para a campanha do atual presidente e de ficar com esse dinheiro.

O Ministério Público informou que as prisões ocorreram "hoje, 29 de julho de 2023, por volta das 6h (hora local), em cumprimento às disposições da 16ª Vara Criminal Municipal com Função de Controle de Garantias de Bogotá".

"Desejo sorte e força ao meu filho. Que esses acontecimentos forjem seu caráter e que ele reflita sobre seus próprios erros. Como afirmei perante o procurador-geral, não vou intervir ou pressionar suas decisões; que a lei guie livremente o processo." acrescentou o presidente colombiano após a notícia.

Nicolás Fernando Petro Burgos foi preso pelos crimes de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito e Daysuris del Carmen Vásquez Castro por lavagem de dinheiro e violação de dados pessoais. Eles serão colocados à disposição de um juiz criminal e será pedida medida restritiva de liberdade.

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