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Zé Ramalho apresenta seu novo show em Curitiba | Divulgação/Grupo Jam
Zé Ramalho apresenta seu novo show em Curitiba| Foto: Divulgação/Grupo Jam

La Paz – A Petrobrás não descarta a possibilidade de recorrer à arbitragem internacional, na negociação pela transferência das duas refinarias que ainda controla na Bolívia, apesar de terem sido nacionalizadas há um ano pelo presidente Evo Morales. Assim afirmou ontem Fernando Borges, representante da Petrobrás na Bolívia, após o ato realizado em La Paz, por ocasião da entrada em vigor dos 44 novos contratos assinados há mais de seis meses por doze empresas, dentre as quais a hispano-argentina Repsol YPF e a franco-belga TotalFinaElf, além da própria Petrobrás.

"Há foros adequados para resolver estas controvérsias", afirmou Borges, acrescentando que a Petrobrás sempre tentará "proteger seus direitos dentro da lei boliviana".

Em 1º de maio de 2006, quando nacionalizou os hidrocarbonetos, o presidente Morales incluiu no processo as refinarias Gualberto Villarroel, localizada em Cochabamba, e Guillermo Elder Bell, em Santa Cruz, ambas ainda da Petrobrás.

As duas refinarias foram adquiridas pela multinacional brasileira, por US$ 102 milhões, quando o governo boliviano as privatizou, em 1999. Nas últimas semanas, circularam rumores que davam conta de que Morales iria aproveitar as festividades do Dia do Trabalho e o primeiro aniversário da nacionalização para anunciar a transferência definitiva das duas refinarias para o poder do governo boliviano. No entanto, o representante da Petrobrás confirmou ontem que as negociações a esse respeito continuam, e que a empresa pede somente um preço justo pelas refinarias.

Fontes da companhia revelaram que o Estado boliviano ofereceu US$ 60 milhões pelas refinarias, ao tempo que a Petrobrás deseja receber US$ 200 milhões.

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