La Paz O governo boliviano deve impor um novo modelo de contrato às companhias petroleiras até outubro, prazo final previsto no decreto supremo que nacionalizou o setor de petróleo e gás do país. Segundo a Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos (CBH), organização que reúne empresas do setor, não há limite de tempo para uma negociação amigável com as petroleiras antes do prazo final.
Na semana passada, o vice-presidente da Bolívia, Álvaro Garcia Linera, veio ao Brasil para tentar destravar as negociações com a Petrobrás, considerada a mais importante. A declaração conjunta dos dois governos mostra que as negociações serão retomadas, mas nada indica que as atuais diferenças sejam amenizadas.
Além de negociar a cláusula que define a fórmula de reajuste do gás natural importado pelo Brasil, a Bolívia se comprometeu a voltar à mesa para discutir com a Petrobrás o destino dos ativos da companhia brasileira.
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