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Escassez de combustível

Petrolífera argentina cobrará mais pelo diesel para veículos estrangeiros

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, fala durante coletiva de imprensa na Casa Rosada, em abril de 2022. (Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni)

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A petrolífera argentina YPF decidiu, nesta quarta-feira (8), cobrar um preço mais elevado para abastecer com diesel os veículos de placa estrangeira, em um momento de escassez do combustível.

Fontes da empresa confirmaram à Agência EFE que carros leves e veículos pesados ​​de transporte com placa estrangeira só poderão abastecer com o Infinia Diesel - combustível de maior qualidade da YPF - a um preço por litro de 240 pesos (o equivalente a cerca de R$ 9,25).

A medida já começou a ser aplicada na província de Mendoza (na fronteira com o Chile) e na região litoral (na fronteira com Brasil, Uruguai e Paraguai).

Segundo dados da Federação Argentina de Entidades Empresariais de Transporte de Carga, 19 dos 24 distritos em que se divide o país sofrem com problemas de abastecimento de diesel, combustível amplamente utilizado em máquinas agrícolas, caminhões e ônibus de passageiros, entre outros.

O "mapa de abastecimento" elaborado pela entidade empresarial mostra que, com exceção das províncias produtoras de hidrocarbonetos do sul do país, os demais distritos têm dificuldades no acesso ao combustível.

Pouco tempo depois, a escassez agravou-se e alastrou-se pelas regiões do centro e do norte do país, gerando graves problemas no transporte de mercadorias e passageiros.

Os meses de colheita de grãos e de envio para o porto são tradicionalmente aqueles em que a demanda por diesel aumenta na Argentina, o que normalmente se reflete em uma alta das importações desse combustível neste período.

No entanto, desta vez, o país enfrenta um cenário de falta de divisas e preços internacionais de energia excepcionalmente altos.

Além disso, a demanda por diesel tem crescido nas áreas de fronteira por conta dos estrangeiros que encontram o combustível mais barato na Argentina do que nos países vizinhos.

Em meio à crescente demanda de agricultores, industriais e transportadores, o governo argentino prometeu na semana passada aumentar as importações de diesel para normalizar a oferta.

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