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A Polícia Federal, em conjunto com a Polícia Suíça, realizou nesta terça-feira a Operação Tarô, na capital mineira e em Zurique, na Suíça. A ação foi feita para desarticular uma organização criminosa internacional que praticava o tráfico de mulheres para fins de exploração sexual. As investigações, que começaram em 2005, descobriram que o grupo era liderado pelo suíço Hunziker Heinz, 58 anos, que, por intermédio de aliciadores recrutava mulheres brasileiras em Belo Horizonte e Região Metropolitana, que eram enviandas para prostituição em Zurique, Suíça.

Os aliciadores brasileiros ganhavam, em média, 400 francos suíços, equivalente a R$ 700, aproximadamente, por cada mulher enviada à Suíça. Nesse país, as mulheres tinham seus passaportes confiscados e permaneciam em cárcere privado, sofrendo privação de alimentos e agressões. Segundo a polícia, elas eram obrigadas a se prostituir de 16 a 18 horas por dia. Nove mulheres brasileiras foram detidas e serão interrogadas na Suíça, podendo ser deportadas para o Brasil. 50 agentes federais cumpriram oito mandados de busca e apreensão e oito de prisão.

Uma das prisões foi em Contagem, na região metropolitana, onde foi localizada Daniela Gregório, que seria amante do suíço envolvido no esquema. Ela é considerada o alvo principal da operação. Outras sete pessoas foram presas, uma em Governador Valadares, na região leste de Minas. Na Suíça, foram 8 mandados de busca e 4 prisões, cumpridos por 100 policiais. Os presos serão indiciados pelos crimes de tráfico de pessoas, e formação de quadrilha, com pena que varia de 6 a 16 anos de prisão.

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