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Chesley Sullenberger recebe o prêmio simbólico com a "chave da cidade" das mãos do prefeito de Nova Iorque Michael Bloomberg | Brendan McDermid / Reuters
Chesley Sullenberger recebe o prêmio simbólico com a "chave da cidade" das mãos do prefeito de Nova Iorque Michael Bloomberg| Foto: Brendan McDermid / Reuters

O piloto Chesley "Sully" Sullenberger soube que a aeronave da US Airways que pilotava estava com problemas no momento em que se chocou com pássaros e, com os dois motores avariados, tomou a rápida decisão de tentar uma perigosa aterrissagem no rio Hudson, em Nova Iorque.

"Eu precisava que as asas estivessem no mesmo nível no momento da aterrissagem. Eu precisava fazer o pouso com chances de sobrevivência. Eu precisava pousar um pouco acima da nossa velocidade mínima de voo. E tudo isso precisava acontecer ao mesmo tempo", Sullenberger disse à repórteres nesta segunda-feira.

Sullenberger falou sobre sua experiência durante homenagem do prefeito Michael Bloomberg à tripulação do voo 1549. Os tripulantes receberam as chaves da cidade pelo pouso de emergência que fizeram no dia 15 de janeiro, no qual todas as 155 pessoas a bordo sobreviveram.

O feito do ex-piloto da Força Aérea dos Estados Unidos o transformou em um herói norte-americano, em meio à crise financeira e ao aumento do desemprego, que têm afetado o moral do país.

Logo após a decolagem, Sullenberger e o co-piloto Jeffrey Skiles só conseguiam observar pássaros pela janela. Alguns deles foram sugados pelas turbinas.

"Eu sabia pelo som que os motores faziam e pela vibração que eu sentia e pelo cheiro dos pássaros vindo pelo sistema, eu sabia que os dois motores haviam sido danificados gravemente", Sullenberger disse em sua primeira entrevista coletiva.

Os dois motores perderam velocidade, o que descartou a possibilidade de retornar com segurança ao aeroporto de LaGuardia ou a qualquer outro próximo. Gravações de voz da cabine de controle revelaram que Sullenberger rapidamente decidiu pelo pouso no rio.

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