Passageiros são notificados de cancelamentos de voos no aeroporto de Frankfurt, na Alemanha| Foto: KAI PFAFFENBACH/REUTERS

Pilotos da companhia aérea alemã Lufthansa entraram em seu segundo dia de greve nesta quarta-feira (9), impedindo a decolagem de cerca de mil voos e afetando 140 mil passageiros, com o sindicato da categoria afirmando que mais greves virão se a administração não melhorar sua oferta em uma disputa sobre cortes de custos.

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A Lufthansa tentou impedir a greve, a décima terceira em 18 meses, com uma injunção temporária. Mas na noite de terça-feira dois tribunais decidiram favoravelmente ao sindicato dos pilotos, o Vereinigung Cockpit.

“Se não houver uma nova oferta da Lufthansa convocaremos uma nova greve”, disse à Reuters o porta-voz do sindicato Markus Wahl no aeroporto de Frankfurt.

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Ele disse que greves podem ocorrer a qualquer momento, embora o sindicato vá dar um aviso com 24 horas de antecedência.

Os pilotos estão em greve sobre benefícios de aposentadoria, pagamentos e os planos da Lufthansa de expandir as operações de baixo custo. Eles querem que a Lufthansa interrompa a expansão da Eurowings, que tem uma licença de operação na Áustria, enquanto as negociações continuam.

A administração da Lufthansa afirma que precisa realizar cortes de custos para competir com rivais que oferecem serviços de baixo custo, como a Ryanair, que estão mirando o mercado alemão.

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