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O presidente chileno, Sebastián Piñera, convocou neste domingo (09) os estudantes para retomar o diálogo e destravar o conflito que há cinco meses ocorre no Chile.

"Vamos continuar trabalhando e tomara que a Confederação de Estudantes do Chile (que reúne 30 universidades tradicionais) volte à mesa de diálogo", assinalou Piñera depois de assistir a uma missa no município de Futrono (sul), onde aproveita o fim de semana ao lado de sua família.

Na noite do último sábado, os líderes dos estudantes chilenos, reunidos na cidade de Valdivia, afirmaram que não vão comparecer na mesa de diálogo com o Governo e ainda convocaram os estudantes para mais dois dias de mobilização (18 e 19 de outubro).

Na última quarta, os estudantes, que há cinco meses estão mobilizados em prol de um ensino gratuito de qualidade, romperam o diálogo que mantinham com o Executivo, acusando-o de ser intransigente no tema da gratuidade.

Apesar disso, os estudantes voltaram a se reunir em Valdivia, a cerca de 840 quilômetros ao sul de Santiago, para tentar retomar as negociações com o Executivo. No entanto, a Confederação de Estudantes do Chile acabou rejeitando esta possibilidade.

Na saída da missa, o presidente chileno lembrou: "O Governo tem um compromisso claro e firme, que é garantir para todos uma educação de qualidade, algo que necessitamos. Em segundo lugar, temos que garantir, para quem precisa, uma educação gratuita".

"Esses são nossos compromissos e por isso vamos continuar trabalhando. Espero que os estudantes voltem à mesa de diálogo", reafirmou Piñera em declarações aos jornalistas.

Mobilizados desde maio, os estudantes solicitam ao Governo que se congele o envio ao Congresso os projetos de lei relativos à educação, exigindo transparência no diálogo e que não se outorguem recursos públicos às instituições que lucram com ensino.

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