• Carregando...
Guillermo Fariñas, em foto de 10 de março: o oposicionista cubano  é mantido em uma enfermaria de hospital em Santa Clara, a 270 km de Havana | Adalberto Roque/AFP
Guillermo Fariñas, em foto de 10 de março: o oposicionista cubano é mantido em uma enfermaria de hospital em Santa Clara, a 270 km de Havana| Foto: Adalberto Roque/AFP

Uma nova infecção piorou ainda mais o estado de saúde do dissidente cubano Guillermo Fariñas, em greve de fome há mais de quatro meses. A blogueira Yoani Sánchez informou pela internet que Fariñas sofreu uma possível trombose na jugular e uma infecção hepática. Parentes e médicos temem que o dissidente possa morrer a qualquer momento.

No domingo, Ismel Iglesias, um dos médicos que atendeu o opositor desde que começou a gre­­ve, disse que o estado de Fa­­riñas é "crítico" devido a complicações causadas por uma infecção e um possível coágulo, o que obrigou a retirada de um cateter que administrava alimentação pa­­rental. "Seu estado geral é ruim. Se o coágulo aumentar, ele pode ter um derrame e morrer."

Jornalista independente e psicólogo de 48 anos, Fariñas começou a greve de fome em 24 de fevereiro, após a morte do preso Orlando Zapata, pedindo ao go­­verno cubano a libertação de 26 presos políticos doentes. Des­­de 11 de março, ele está em uma sala de terapia no hospital da cidade de Santa Clara, a 270 km a oeste de Havana.

Até agora, o governo de Raúl Castro pôs em liberdade apenas Ariel Sigler, um dissidente preso que estava muito doente. Outros 12 oposicionistas fo­­ram transferidos para peniten­­ciárias localizadas em suas pro­­víncias de origem.

Oposicionistas calculam que existam cerca de 200 presos políticos no país. Havana os considera mercenários que agem sob comando dos Esta­­dos Unidos.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]