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Crime no oceano

Piratas somalis sequestram mais dois navios mercantes

O navio britânico St James Park, que transportava produtos químicos, antes de zarpar: ataques se tornaram comuns | Derek Lilley/Reuters
O navio britânico St James Park, que transportava produtos químicos, antes de zarpar: ataques se tornaram comuns (Foto: Derek Lilley/Reuters)

Um navio de bandeira britânica transportando produtos químicos e um cargueiro, de bandeira panamenha e armado na Grécia, foram sequestrados por piratas na costa da Somália. No total, 45 tripulantes caíram nas mãos dos piratas.

As duas embarcações foram tomadas na noite de segunda-feira, mostrando que os piratas continuam incansáveis em seu objetivo de conseguir dinheiro rápido dos resgates e que os proprietários de navios precisam de precaução extra quando viajam na costa do Chifre da África, disse Noel Choong, que coordena os relatórios sobre pirataria do Birô Marítimo Internacional em Kuala Lumpur, na Malásia.

Os dois ataques, no entanto, aconteceram a mais de 1.600 quilômetros de distância, um no Golfo de Áden e outro no litoral sul da Somália, o que mostra o quanto o problema da pirataria está disseminado na região, mais de um ano depois de uma frota multinacional europeia ter sido enviada para combater os piratas.

As águas da costa da Somália estão cheias de piratas que sequestraram dezenas de embarcações e receberam resgates milionários nos últimos dois anos. O Golfo de Áden é uma das mais movimentadas rotas de navegação do mundo, com a passagem de pelo menos 50 navios mercantes por dia.

O comodoro John Harbour, che­­fe da frota europeia, disse que os sequestros dos dois navios foram uma coincidência.

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