Pela segunda vez em pouco mais de um ano, um aldeão indonésio foi engolido inteiro por uma cobra.
Wa Tiba, de 54 anos, deixou sua casa na ilha de Muna para visitar seu milharal na noite de quinta-feira (14), de acordo com o Jakarta Post.
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O campo ficava a cerca de 800 metros de sua casa, cercado por penhascos, cavernas e um certo número de pítons-reticuladas, as cobras mais compridas do mundo.
As cobras normalmente se alimentam de mamíferos menores. Os ataques a humanos são considerados tão raros quanto ganhar na loteria e ser atingido por um raio ao mesmo tempo, de acordo com um relatório do Washington Post. No entanto, tal horror aconteceu em uma ilha adjacente no ano passado, quando o corpo de um homem foi extraído de um píton de 7 metros de comprimento, mostrado em um vídeo assustador do YouTube.
Tiba estava preocupada com javalis, não com as cobras, enquanto caminhava pelo milharal naquela noite, informou o Jakarta Post. Ela foi inspecionar o local porque esses animais estavam atacando as plantações nos últimos tempos.
Como ela estava demorando para retornar, sua irmã foi ao campo para procurá-la.
Ela encontrou apenas as pegadas de Tiba, a lanterna, o facão e os chinelos.
Na manhã de sexta-feira, cerca de 100 pessoas da aldeia de Persiapan Lawela vasculharam os campos.
Eles encontraram a cobra a algumas dezenas de metros dos pertences de Tiba. Tinha 7 metros de comprimento e estava tão inchado que mal conseguia se mexer. Uma longa protuberância no meio do corpo chamou a atenção.
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Os aldeões mataram a cobra e a estenderam no chão. Chorando e fazendo vídeos, os aldeões cortaram cuidadosamente a protuberância com um facão. Ele dividiu a carne de cobra, e a imagem vista foi similar como na outra ilha um ano antes. Tiba estava intacta dentro da cobra, vestida exatamente como quando foi checar o cultivo.
Ela provavelmente não morreu dentro da cobra: uma píton-reticulada prende sua presa com uma mordida, então envolve seu corpo em torno da vítima, apertando até que a vítima não possa respirar, antes de a consumir.
É tão raro que humanos sejam comidos, escreveu o The Post, que é mais comum ver fraudes. Uma única foto de uma cobra digerindo um porco foi usada para alegar falsamente ataques a humanos na China, na África e no sudeste da Ásia.
Na Indonésia, no entanto, duas pessoas colocam em xeque esse histórico estatístico.
©2018 The Washington Post. Publicado com permissão.
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