"Subversão política"
As redes de relacionamento sociais como o Facebook representam um desafio para a segurança nacional da China e são "uma ferramenta de subversão política" dos países ocidentais, começando pelos Estados Unidos. Isso é o que afirma o relatório anual da Academia de Ciências Sociais da China (CASS), subordinada ao governo. Segundo o documento da CASS, durante distúrbios ocorridos na província separatista de Xinjiang, o "Facebook se converteu, com toda sua verossimilhança, no ponto de reunião das organizações separatistas de Xinjiang no exterior". Por isso, é "imperativo reforçar o controle desses sites", recomenda a Academia. O relatório tornou-se público no mesmo dia em que o governo comunista anunciou a renovação da licença para o Google operar no país. O Google havia anunciado na semana passada que seu site de busca estava parcialmente bloqueado na China, depois da expiração de sua licença de operação.
Jornal digital abala Sarkozy
Fundado há dois anos pelo ex-chefe de redação do jornal francês Le Monde, Edwy Plenel, o Mediapart ganhou fama ao publicar artigos constrangedores sobre o governo francês e o presidente Nicolas Sarkozy. Há cerca de três semanas, o site, que vive de reportagens investigativas e é exclusivamente pago, destila a conta-gotas artigos que começaram a arranhar a mulher mais rica da França, Liliane Bettencourt, em conflito com a filha, antes de desestabilizar o ministro do Trabalho, Eric Woerth, e jogar lama no presidente. Críticos já falam na renúncia de Sarkozy após a denúncia de doação ilegal pela herdeira da L´Oréal à última campanha presidencial.
Trabalho e diversão
Uma em cada três pessoas envia e-mail de trabalho quando está em evento de diversão. E 40% dos respondentes na faixa entre 18 e 25 anos enviam e-mails de negócios quando estão na cama. É o que revela pesquisa da International Data Corporation (IDC), a pedido da Unisys. O estudo investiga o uso de equipamentos e aplicativos pessoais da força de trabalho dentro da empresa e como as corporações estão se preparando para lidar com isso. A pesquisa foi feita em 10 países: EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Bélgica, Holanda, Brasil, Austrália e Nova Zelândia. Foram entrevistados 2.820 trabalhadores e 610 executivos de Tecnologia de Informação (TI).
No Twitter
Frase infeliz
"(Fiquei) triste por saber do falecimento do Sayyed Mohammed Hussein Fadlallah, um dos gigantes do Hezbollah que eu respeito muito." Essa frase no Twitter foi fatal para a demissão de Octavia Nasr, editora de noticiário do Oriente Médio da rede CNN. Nasr trabalhou durante 20 anos na emissora. A mensagem foi colocada na rede no domingo passado. Segundo relato do jornal The New York Times, alguns simpatizantes de Israel viram a mensagem e ficaram indignados. Ao Times, a CNN disse que a mensagem "não atendeu aos padrões editoriais da emissora".
Deixe sua opinião