A vencedora
Arianna Huffington (ilustração), fundadora do site The Huffington Post, pode ser declarada a grande vencedora da corrida na internet por notícias. A página atraiu 24,3 milhões de visitantes únicos no mês passado, mais que o Washington Post e pouco menos que o The New York Times. As receitas do HuffPo para este ano devem chegar a US$ 30 milhões. É pouco se comparada com o faturamento dos grandes jornais impressos dos EUA, mas muito melhor do que o desempenho da maioria dos concorrentes digitais. O site, finalmente, começou a ter lucros. O que começou há cinco anos como um espaço de crítica ao governo Bush, criado por Arianna e seus amigos da esquerda liberal, se tornou um dos mais importantes sites de notícias na rede mundial de computadores. Hoje faz cobertura de política, esportes, entretenimento e negócios com uma linguagem ajustada ao mundo da internet. Um sucesso sem precedentes.
Mais tempo para vídeos
O YouTube aumentou a duração dos vídeos colocados no site. Agora eles poderão ter até 15 minutos, cinco minutos a mais que o limite anterior. Segundo o site, o aumento ocorre devido às melhoras no seu sistema de identificação de material protegido por direitos autorais. "Por causa do sucesso desses contínuos esforços tecnológicos, nós conseguimos aumentar o limite de upload", afirmou o executivo Joshua Siegel, no blog oficial do YouTube. Na China, a versão copiada do YouTube autoriza que os vídeos tenham duas horas, e há outros sites de vídeos que também possibilitam que os usuários coloquem material com mais de 15 minutos de duração.
Segredos de Estado
Quando entrou na rede, muitos chegaram a suspeitar que o site WikiLeaks era uma fachada para a agência de inteligência dos Estados Unidos (CIA). Houve também quem não desse muita atenção ou classificasse a idéia como amadora e risível. A resposta definitiva do seu fundador, o australiano Julian Assange (foto), veio agora. Criado com o objetivo de possibilitar a divulgação de documentos sigilosos, o WikiLeaks abalou o governo dos EUA ao publicar 90 mil documentos secretos sobre a guerra do Afeganistão. A Casa Branca, depois de condenar o vazamento, se viu obrigada a implorar para que o site não divulgue novos documentos. "O que a consciência não pode guardar e o que o segredo institucional injustamente oculta, o Wikileaks poderá transmitir a todo o mundo", diz Assange, que está sendo acusado de colocar em risco milhares de vidas no Afeganistão. Independentemente das consequências do vazamento, o WikiLeaks representa uma nova face da comunicação no mundo.
Chuva em tempo real
A nova versão do Google Earth 5.2 ganhou um recurso a mais. Com ele, será possível acompanhar se está chovendo ou nevando em tempo real. Para habilitar a função, o usuário precisa primeiro ativar a função para a exibição de nuvens, e então ampliar o zoom em um local onde esteja chovendo ou nevando. Por enquanto, o recurso está disponível para alguns pontos da América do Norte e da Europa (a lista pode ser vista ativando a função radar, disponível no mesmo menu que as nuvens). O recurso também vai permitir acompanhar o avanço de furacões e outras tempestades. Por enquanto, não há previsão de cobertura para outras áreas.
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No Twitter
"Mais de 148 mil pessoas visitaram nossos monumentos históricos no Dia do Patrimônio Cultural. Vamos repetir o evento. Queremos um milhão de visitantes."
Sebastián Piñera, presidente do Chile. http://twitter.com/sebastianpinera
"Americanos que estão lutando para encontrar um bom emprego e sustentar suas famílias irão receber o apoio necessário durante esses tempos difíceis."
Barack Obama, presidente dos EUA. http://twitter.com/BarackObama