Cientistas acreditam que planetas pequenos e rochosos, parecidos com a Terra, são extremamente comuns no universo. O problema é que, por serem pequenos, eles são também extremamente difíceis de serem detectados.
Dois telescópios orbitais já foram lançados ao espaço recentemente com a missão de encontrar esse tipo de planeta: o CoRoT, operado pela agência espacial francesa (em parceria com outros países europeus e com o Brasil), e o Kepler, da Nasa, lançado no início de março.
Ambos procuram por pequenos planetas com base em observações fotométricas - medindo as variações de luz que ocorrem quando um planeta passa na frente de uma estrela, causando um eclipse. É uma técnica que só pode ser feita do espaço, sem interferência da atmosfera terrestre.
A maioria dos exoplanetas conhecidos - incluindo os do sistema Gliese - foi detectada com instrumentos em solo, com base em medições da influência gravitacional do planeta sobre a estrela. A técnica é precisa, mas tem limitações: quanto menor o planeta, mais "invisível" ele fica. Por isso, a descoberta do pequeno Gliese 581e, feita do solo, é tão impressionante, diz o astrônomo Augusto Damineli.
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