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O plano para a criação de empregos que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciará nesta quinta-feira supera os US$ 300 bilhões, diz a imprensa americana.

De acordo com veículos da imprensa dos EUA, que citam fontes não-identificadas do governo, o plano prevê a prorrogação da redução de impostos sobre salários, que havia sido promulgada para 2011, por mais um ano e uma extensão do seguro-desemprego.

A "Bloomberg" afirma que o plano prevê injetar mais de US$ 300 bilhões na economia no próximo ano, por meio de obras de infraestrutura e ajudas diretas aos governos estaduais e municipais.

O programa será divulgado durante uma sessão conjunta com o Congresso dos EUA. A revista "Forbes" revela que o mesmo inclui reduções de impostos e despesas do Governo Federal.

"Necessitamos dar passos que tenham um impacto direto e de curto prazo no crescimento da economia e na criação de empregos, e o presidente fará propostas relacionadas a isso", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

A 14 meses do pleito em que Obama buscará sua reeleição, as enquetes divulgadas na terça-feira pelos jornais "The Wall Street Journal" e "The Washington Post" mostraram que o índice de aprovação popular para a gestão econômica do presidente caiu ao nível mais baixo desde janeiro de 2009.

Ao mesmo tempo, subiu ao nível mais alto o índice de desaprovação pela forma como Obama conduz a política econômica, e aumentou em mais de 50% o índice de possíveis eleitores que consideram a possibilidade de votar em um republicano em novembro de 2012.

Mais de dois anos após a saída dos EUA da recessão mais profunda e longa em quase oito décadas, que gerou a perda de quase 8,5 milhões de empregos, a retomada continua sendo lenta e o índice de desemprego se mantém acima de 9% da força de trabalho.

Nesta quinta-feira também terá início uma comissão formada por seis senadores e seis representantes de cada partido do Congresso, que buscará uma forma de reduzir em US$ 1,2 trilhão o déficit fiscal ao longo da próxima década.

O "super comitê", como denominou a imprensa, deve apresentar planos viáveis antes de dezembro. Caso contrário, serão aplicados cortes automáticos de despesas, estipulados pelo embaraçoso pacto fechado entre Obama e o Congresso em agosto, que deixou os Estados Unidos à beira da suspensão de pagamentos pela primeira vez na história.

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