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O premier israelense, Ehud Olmert, resolveu segurar, por enquanto, seu plano para uma retirada de partes da Cisjordânia ocupada após a guerra no Líbano, informou o jornal israelense "Haaretz" na sexta-feira.

O jornal, citando o que disse ser conversas particulares entre Olmert e outros ministros e membros do partido, mencionou o premiê dizendo que a questão não estava mais no topo de sua agenda.

Segundo a fonte, no topo da agenda do governo de Israel está a recuperação dos prejuízos econômicos no norte do Estado judaico, provocados por um mês de ataques com foguetes lançados pela guerrilha libanesa Hezbollah.

Segundo o plano para a Cisjordânia, Israel, na ausência de um parceiro de paz palestino, removeria dezenas de assentamentos isolados e aumentaria enclaves que pretende manter em uma nova fronteira do país, a ser estabelecida até 2010.

Mas a violência ressurgente em Gaza, região da qual Israel se retirou no ano passado, além do conflito no Líbano parecem ter diminuído o entusiasmo do público israelense para retiradas territoriais.

Olmert - que sucedeu Ariel Sharon, que está em coma devido a um derrame em janeiro - teria dito, segundo o Haaretz, que não seria "apropriado" discutir sua proposta sobre a Cisjordânia nesta altura.

Ele disse à Reuters em uma entrevista no início deste mês que ainda era cedo demais para falar sobre seu plano para a Cisjordânia, mas que ele também não tinha intenção de abandoná-lo.

Estima-se que os prejuízos do Estado judaico com a guerra no Líbano estejam em torno de 5,3 bilhões de dólares, disse o "Haaretz", citando fontes do Tesouro.

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