Os planos do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de aumentar o número de tropas no Afeganistão precisa assegurar que não trará "mais adversidades" no Paquistão, afirmou a chancelaria do país nesta quarta-feira.

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"O Paquistão procura se engajar com os Estados Unidos no entendimento de importar a nova estratégia e assegurar que não haja novas adversidades no Paquistão", disse o ministério em comunicado.

Autoridades paquistanesas temem que um aumento forte no número de tropas norte-americanas no Afeganistão force os militantes e refugiados a cruzarem sua fronteira e compliquem sua própria batalha contra o Taleban.

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Em discurso para revelar a nova estratégia para um conflito que já dura 8 anos no Afeganistão, Obama disse na terça-feira que um câncer criou raízes na fronteira do Paquistão com o Afeganistão e prometeu que o Estados Unidos irão ajudar a acabar com ele.

As ações unilaterais dos Estados Unidos pesarão nas preocupações de Islamabad.

"O Paquistão e os Estados Unidos precisam coordenar seus esforços para atingirem seus objetivos comuns", disse o ministério. "Há certamente a necessidade de clareza e coordenação em todos os aspectos da implementação da estratégia".

Militantes já mataram centenas de pessoas em bombardeios desde que o Exército do Paquistão lançou uma grande ofensiva no Waziristão do Sul, visto como um grande reduto de militantes, em outubro.

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