O número de mortes por coronavírus na China continua aumentando exponencialmente. Nesta quinta-feira, autoridades chinesas confirmaram a morte de mais 73 pessoas em apenas um dia, elevando o total para 563. Fora da China continental, duas mortes foram registradas em Hong Kong e nas Filipinas, mas o número de infectados além das fronteiras chinesas está perto dos 300. O Japão é o país mais afetado até o momento, com 45 casos confirmados.
Enquanto o vírus se espalha pelo mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um plano de resposta à epidemia chinesa que deve custar US$ 675 milhões entre os meses de fevereiro e abril deste ano. "Minha maior preocupação é que hoje existem países que não possuem os sistemas para detectar pessoas que contraíram o vírus, mesmo que ele surgisse", disse o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
Os objetivos do plano global da OMS são limitar a transmissão do coronavírus entre humanos, principalmente nos países mais vulneráveis, caso enfrentem um surto; identificar, isolar e cuidar dos pacientes precocemente; comunicar informações críticas sobre riscos e eventos; minimizar o impacto social e econômico; reduzir a propagação de vírus de fontes animais; e abordar incógnitas cruciais.
Mais de 28 mil pessoas foram diagnosticadas com coronavírus e cerca de 1.300 já se recuperaram.
Taiwan fecha suas portas
O governo de Taiwan anunciou nesta quinta-feira (6) que suspendeu os serviços online de visto para cidadãos de Macau e Hong Kong. A partir de sexta-feira, as pessoas que já têm visto de entrada no território terão que ficar em isolamento por 14 dias. As autoridades de saúde do país também barraram a ancoragem de cruzeiros em seus portos, depois que 20 pessoas foram diagnosticadas com coronavírus em um navio japonês.
O cruzeiro Diamond Princess, com mais de 3.700 pessoas a bordo, está em quarentena e as pessoas infectadas estão sendo levadas para atendimento médico na cidade de Kanagawa, no Japão.
STF inicia julgamento que pode ser golpe final contra liberdade de expressão nas redes
Relatório da PF sobre Bolsonaro e militares acirra clima no Congresso; acompanhe o Entrelinhas
Mentor do golpe ou quem o impediu: as narrativas em torno de Bolsonaro após indiciamento
O Marco Civil da Internet e o ativismo judicial do STF contra a liberdade de expressão
Deixe sua opinião