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Plano prevê proibir rifles de repetição

Moradores de Parker, no estado do Colorado, protestam contra as medidas para controlar a venda de armas de fogo que estão sendo preparadas pelo governo federal | Mark Leffingwell/Reuters
Moradores de Parker, no estado do Colorado, protestam contra as medidas para controlar a venda de armas de fogo que estão sendo preparadas pelo governo federal (Foto: Mark Leffingwell/Reuters)

O vice-presidente Joe Biden disse ontem que planeja entregar ao presidente Barack Obama uma lista de ideias para reduzir a violência armada na próxima terça-feira. Biden também afirmou que está surgindo consenso em torno de cinco passos que o governo pode dar para ajudar a evitar a violência armada, embora tenha dito que nenhuma decisão final foi tomada. "Todos vocês sabem que este é um assunto complicado", afirmou Biden no começo da reunião com grupos de caça por esporte como os Ducks Unlimited.

Os cinco passos são: banir o uso de rifles de repetição, fortalecer o sistema de checagem de antecedentes, pedir checagens universais de antecedentes, aumentar as pesquisas relacionadas com danos provocados por armas e considerar que responsabilidades os proprietários de armas devem ter para manter suas armas fora de mãos erradas.

Biden, que disse possuir armas, afirmou que não tem como resolver cada um dos estágios da violência armada, mas que o governo precisa trabalhar para "diminuir as probabilidades" de tiroteios. Esses comentários foram feitos durante a primeira reunião relacionada com o assunto.

Biden se encontrou ontem com grupos que defendem o uso de armas, como a Associação Nacional do Rifle (NRA), que se opõe à novas regras para armas e propõe a colocação de guardas nas escolas.

O promotor geral Eric Holder se reuniu com representantes de varejistas como Walmart. As reuniões fazem parte do objetivo do governo de reduzir a violência armada. O vice-presidente está liderando os esforços do presidente Barack Obama de combater a violência com armas.

As reuniões ocorreram um dia após Biden e Obama terem considerado ações unilaterais, executivas e de controle de armas, sugerindo que as mudanças nas leis de armamento são prováveis mesmo se o Congresso não agir.

"O presidente vai agir", afirmou Biden, em encontro com grupos que defendem o uso saudável de armas e sobreviventes de atentados. Biden está liderando os esforços para chegar a propostas que respondam ao tiroteio que atingiu a escola primária em Newton, Connecticut.

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