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Estudo

Plantas podem ser usadas como detectores de bomba

O produtor Márcio Gnatkowski argumenta que sistema de integração administrado pela indústria do tabaco tem garantias que outros setores não oferecem | Hedeson Alves/Gazeta do Povo
O produtor Márcio Gnatkowski argumenta que sistema de integração administrado pela indústria do tabaco tem garantias que outros setores não oferecem (Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo)

Um estudo divulgado no jornal de livre acesso "PLoS One" mostra que vegetais podem ser usadas para detectar bombas. Realizado por uma equipe da Universidade Estadual do Colorado, nos Estados Unidos, liderada por June Medford, a pesquisa mostra como plantas como o tabaco podem receber proteínas alteradas para poderem ficar sensíveis à presença de concentrações pequenas de explosivos no ar como o TNT.

O novo "design" das proteínas foi obtido a partir de programas de computador. Quando as plantas ficam submetidas a vapores originados pelos explosivos, as folhas perdem a cor verde e tornam-se amarelas.

Normalmente, a mudança de cor em plantas se dá em horas, mas para uso como tecnologia antibombas, será necessário desenvolver a técnica para que os vegetais consigam ter as folhas descoloridas em apenas minutos. Vegetais podem ser até 100 vezes mais sensíveis a sinais químicos do que cachorros treinados.

A continuação dos estudos da equipe de Medforf será financiada pelo Departamento de Defesa e Segurança Nacional dos Estados Unidos. Para a pesquisadora, além do emprego nas táticas de defesa, a técnica também serve para mostrar níveis de poluição da água e do ar, quando as plantas são modificadas para estes fins. As informações são do site da "New Scientist".

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