O ataque terrorista de 11 de Setembro de 2001 em Nova York teve mais uma morte oficialmente contabilizada.
Uma mulher, que sobreviveu na ocasião aos destroços, morreu por conta da poeira que foi espalhada após a colisão de dois aviões nas Torres Gêmeas, o World Trade Center (WTC).
Na ocasião, a advogada Felicia Dunn-Jones, de 42 anos, trabalhava em um escritório próximo ao WTC e, correndo, conseguiu escapar dos destroços, mas viu o seu corpo totalmente tomado pelo pó provocado pelo atentado. Após o ataque, ela passou a sofrer de tosse crônica e ter sérios problemas de respiração. Felicia morreu em 10 de fevereiro de 2002, em Nova York.
O Instituto Médico Legal (IML) da cidade de Nova York confirmou que o pó tóxico colaborou com a morte de Felicia.
"A exposição do pó de 11 de Setembro contribuiu para a morte da senhora Dunn-Jones. Realmente pode ser considerado um homicídio", afirmou o chefe do IML da cidade, Charles Hirsch, que inicialmente não admitia que a morte de Felicia estava relacionada com o 11 de Setembro.
Felicia entrará na lista de pessoas mortas da Fundação Memorial World Trade Center, que será inaugurada em 2009. Ela ganhará o número de 2.750, que é o total considerado de pessoas que morreram no WTC. No total, o ataque terrorista matou 2.973 pessoas, somando-se os atentados em Nova York, Pensilvânia e Washington.
A atitude pode abrir caminho para a inclusão de outras mortes no total de vítimas do ataque. Segundo a deputada democrata Carolyn Maloney, pelo menos oito outras pessoas morreram por causa da poeira carregada de amianto.
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