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Polícia antiterrorismo investiga atropelamento em frente ao Parlamento britânico

Polícia de Londres prendeu o motorista e isolou o local do incidente | DANIEL LEAL-OLIVAS/AFP
Polícia de Londres prendeu o motorista e isolou o local do incidente (Foto: DANIEL LEAL-OLIVAS/AFP)

Um homem bateu com o carro em barreiras de segurança em frente às Casas do Parlamento britânico, em Londres, durante a hora do rush da manhã de terça-feira (14), ferindo "vários pedestres", segundo a polícia.

O motorista foi preso no local. Testemunhas disseram a repórteres que o homem foi levado algemado por policiais enquanto ambulâncias e furgões da polícia cercavam a área. 

Em um comunicado, a Scotland Yard informou que nenhum dos ferimentos foi fatal. O London Ambulance Service disse que sua equipe tratou duas pessoas no local. 

O escritório do porta-voz da Polícia Metropolitana tuitou: "Enquanto estamos abertos a todas as linhas de investigação, o Comando Antiterrorista do Met (Polícia Metropolitana) está liderando a investigação sobre o incidente de #Westminster". 

Várias testemunhas disseram à imprensa britânica que o acidente pareceu ser intencional. O nome do motorista não foi revelado. 

O Palácio de Westminster, onde o Parlamento se reúne, reforçou a segurança em torno dos prédios em março de 2017, depois que Khalid Masood atropelou uma multidão ao longo da ponte de Westminster, matando quatro pessoas. Nesse ataque, Masood saltou de seu carro com uma faca e começou a golpear policiais e pedestres. Ele matou um policial antes de ser baleado e morto por policiais armados. 

Um das testemunhas, Jason Williams, 45, disse ao programa de televisão Good Morning Britain: "Eu vi um carro indo em alta velocidade em direção ao Parlamento. Parecia deliberado, não parecia um acidente. Como você faz isso por acidente?". 

O veículo bateu em uma barreira do lado de fora do prédio do Parlamento, do outro lado da rua da Abadia de Westminster. Fotografias tiradas no local mostram policiais armados em torno de um sedã prata, com armas automáticas apontadas para o carro. 

Testemunha Ewalina Ochab disse à Associação de Imprensa da Grã-Bretanha: "Eu ouvi algum barulho e alguém gritou. Eu me virei e vi um carro prata dirigindo muito rápido perto das grades, talvez até na calçada". Ela também acreditava que o acidente havia sido intencional.

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