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Segurança

Polícia atira em jovem em operação antiterror em Londres

A política antiterror britânica atirou em um homem e prendeu outro durante uma operação realizada na madrugada desta sexta-feira em uma casa da região leste de Londres, disseram as forças de segurança em um comunicado.

Segundo a Scotland Yard, o homem de 23 anos foi ferido depois de os policiais, com o apoio de uma unidade antibomba, terem realizado a investida como parte de uma operação mais ampla.

- Durante a ação, um homem foi baleado pela polícia e foi levado para um hospital próximo - afirmou o comunicado.

Não foram divulgados detalhes sobre o homem ferido nem sobre o motivo da operação. O homem foi preso no hospital sob suspeita de "preparar e instigar atos de terrorismo".

Um outro jovem de 20 anos também foi preso no local e levado a uma delegacia para interrogatório.

O incidente foi relatado, conforme estipulam as leis britânicas, à Comissão Independente de Queixas contra a Polícia.

A polícia afirmou que a operação foi comandada por agências de inteligência e que aconteceu com a cooperação da Agência de Proteção à Saúde, um órgão independente encarregado de proteger o país contra doenças contagiosas.

Autoridades disseram que a operação não tinha relação com o atentado suicida de julho, ocorrido na rede de transportes públicos de Londres e que deixou 52 passageiros mortos.

Policiais vestidos com roupas de proteção foram enviados para a casa, localizada na área de Forest Gate, enquanto ruas próximas eram fechadas. Uma unidade antibomba e policiais antimotim também se dirigiram para o local como medida de precaução.

- Essa foi uma grande operação - afirmou uma porta-voz da polícia. Neste ponto, não há nada sugerindo que os moradores da área corram algum risco. Se acreditarmos que há um risco em potencial, adotaremos as ações apropriadas.

A Grã-Bretanha está em alerta máximo desde os ataques de 7 de julho do ano passado, quando quatro homens-bomba britânicos atacaram três composições do metrô e um ônibus de dois andares de Londres.

Duas semanas mais tarde, a polícia afirma ter impedido a realização de um ataque semelhante. No dia seguinte, as forças de segurança mataram o brasileiro Jean Charles de Menezes quando ele entrava em uma composição do metrô no sul de Londres. Os policiais confundiram-no com um terrorista.

O comissário de polícia da cidade, Ian Blair, maior autoridade policial da Grã-Bretanha, disse que três planos de atentado foram impedidos desde julho e advertiu que há grupos planejando realizar novas ações.

O governo afirmou que o Ministério do Interior havia sido informado sobre a operação de sexta-feira.

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