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Brahim e Salah Abdeslam participaram das ações terroristas que mataram 129 pessoas em Paris | /Reprodução
Brahim e Salah Abdeslam participaram das ações terroristas que mataram 129 pessoas em Paris| Foto: /Reprodução

O jornal britânico The Guardian publicou uma perturbadora reportagem que aponta que os irmãos Salah e Brahim Abdeslam haviam sido interrogados no começo do ano pela polícia belga por suspeita de radicalização. Eles foram logo liberados. Ambos participaram dos ataques em Paris, na sexta-feira (13), que deixaram 129 mortos.

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À reportagem, a promotoria federal belga disse que os irmãos Abdeslam foram liberados na época por “não constituir ameaça”.

Brahim, que se explodiu nos arredores de um bar durante o ataque, havia sido interrogado em fevereiro, depois que autoridades turcas interromperam uma viagem sua pelo país por desconfiar que ele pretendia chegar a Síria. Ele foi enviado de volta a Bruxelas e ouvido pela polícia.

“Ele negou que iria para a Síria. Apenas nos disse que queria passar férias na Turquia”, declarou ao Guardian Eric Van der Sypt, porta-voz da promotoria. “Não havia sinais de tendências terroristas”, disse.

Abdeslam Salah, um dos terroristas sobreviventes que ainda está foragido, também foi interrogado. Ele não chegou a embarcar na viagem pela Turquia.

O promotor tentou justificar a falha no serviço de inteligência. “Nós temos mais de 130 pessoas que sabemos que voltaram da Síria e que passaram algum tempo lá. Mal podemos acompanhá-los. Não podemos ficar de olho em todos”, afirmou.

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