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Polícia britânica prende mais suspeitos de matar militar

Soldado tinha filho pequeno | Ministério da Defesa/Reuters
Soldado tinha filho pequeno (Foto: Ministério da Defesa/Reuters)

A polícia de Londres prendeu ontem mais duas pessoas acusadas de envolvimento na morte de um militar em Woolwich na tarde de quarta-feira. O governo afirma que há fortes indícios de que o assassinato seja um ato terrorista.

Segundo a polícia, o soldado Drummer Lee Rigby, de 25 anos, foi morto a facadas por dois suspeitos que foram baleados após o ataque. Os supostos autores são britânicos de origem nigeriana que se converteram ao islamismo.

Os agentes anunciaram que prenderam um homem e uma mulher, ambos de 29 anos, acusados de conspirar para atacar Rigby. Os dois seriam parentes dos suspeitos presos na quarta.

As prisões aconteceram após buscas de detetives por três casas de Londres e um sítio de Lincoln, na região central da Inglaterra. A cidade é a mesma onde morava Michael Adebolajo, 28, britânico de origem nigeriana apontado por fontes do governo como um dos responsáveis pelo ataque.

A imprensa britânica afirma que Adebolajo é quem aparece no vídeo exibido pelo canal britânico ITV, em que um homem que reivindica o ataque aparece carregando armas e com as mãos cobertas de sangue.

Segundo o jornal britânico Guardian, o suspeito se converteu ao islamismo em 2003, após deixar a faculdade. Na época, ele mudou seu nome para Mujaahid, que quer dizer, em árabe, "envolvido na guerra santa". Ele foi investigado por ligação com o grupo extremista islâmico Al Muhajiroun, banida do Reino Unido após os atentados terroristas contra o metrô e um ônibus de Londres em 2005.

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