Dois homens e uma mulher foram detidos na madrugada desta quinta-feira (18) como suspeitos de envolvimento nos ataques com explosivos no metrô de Santiago, informou a polícia chilena.
Os três suspeitos foram levados para uma delegacia de Ñuñoa, ao leste de Santiago, segundo a Unidade de Comunicação da Polícia.
As detenções aconteceram em uma operação ordenada pelo Ministério Público de Santiago.
Mais de 200 agentes participaram da operação, que incluiu uma vistoria em seis casas localizadas nos municípios de La Granja, San Bernardo e La Pintana.
As investigações da polícia e do Ministério Público indicam que os detidos teriam participado no ato de colocar o explosivo no dia 8 de setembro em uma lanchonete de uma estação de metrô de Santiago. O ataque deixou 14 feridos.
Também estariam vinculados a outra explosão, ocorrida em julho em um vagão do metrô e que não deixou feridos.
O governo chileno chamou os atos de terroristas.
Segundo a agência de notícias Efe, as detenções aceleraram depois que a polícia obtive informações sobre possíveis novos ataques nesta quinta, durante o "Te Deum" na Catedral Metropolitana, e nesta sexta na Elipse do Parque O'Higgins, por ocasião do Parada Militar.