Ameaça
O movimento pró-democracia representa uma das maiores ameaças à liderança do Partido Comunista da China desde a sangrenta repressão de Pequim contra manifestantes a favor da democracia na Praça da Paz Celestial, em 1989.
Milhares de ativistas pró-democracia em Hong Kong forçaram ontem o fechamento temporário da sede do governo, após confronto com a polícia, desafiando ordens para se retirarem das ruas após mais de dois meses de manifestações.
O líder de Hong Kong, Leung Chun-ying, disse que a polícia havia sido bastante tolerante, mas que agora tomaria uma "ação resoluta", sugerindo que a paciência pode ter se esgotado.
O caos irrompeu à medida que as pessoas chegavam para trabalhar, com centenas de manifestantes cercando o Admiralty Centre, que abriga escritórios e lojas.
As sedes do governo central e da assembleia municipal foram forçadas a fechar as portas pela manhã, assim como boa parte do comércio. A polícia informou que pelo menos 40 prisões foram realizadas.
"Algumas pessoas confundiram a tolerância da polícia com fraqueza", disse Leung. "Eu peço aos estudantes que estejam planejando retornar para os locais de ocupação nesta noite que não o façam."
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