A polícia chinesa prendeu 22 pessoas acusadas de pertencerem a uma quadrilha responsável pela contaminação de leite por melamina, que provocou a morte de 4 crianças e deixou outras 54 mil doentes, das quais 13 mil tiveram que ser hospitalizadas. Todas as prisões ocorreram na província de Hebei, vizinha de Pequim, onde está localizado o laticínio Sanlu, responsável pela distribuição da maior quantidade de leite contaminado com a substância química. Mais cedo, a mídia estatal chegou a anunciar que 27 suspeitos haviam sido detidos, mas apenas 22 prisões foram confirmadas.
A melamina é utilizada na fabricação de colas e plásticos e faz com que o leite pareça ter mais proteínas quando submetido a testes. Nos bebês, o produto leva à formação de pedras nos rins e pode levar à insuficiência renal grave. Dos 22 detidos, 19 eram gerentes de fazendas leiteiras ou de estações de compra de leite, que são as fornecedoras dos laticínios. Operações de busca e apreensão realizadas em 41 estabelecimentos na capital de Hebei levaram à localização de 222,5 quilos de melamina.
Segundo informações da polícia divulgadas pela agência oficial Xinhua, a substância química era produzida em laboratórios clandestinos e vendida para as fazendas leiteiras e estações de coleta de leite. As prisões ocorreram no dia 17 de setembro, mas só foram divulgadas na noite de ontem.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Ministros do STF fazem piada sobre vitória de Donald Trump; assista ao Entrelinhas
Com imigração em foco, Trump começa a projetar primeiros decretos como presidente dos EUA
Maduro abranda discurso contra os EUA e defende “novo começo” após vitória de Trump
Deixe sua opinião