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Em Britz, esquadrão antibombas foi chamado para avaliar carro suspeito | FABRIZIO BENSCH/REUTERS
Em Britz, esquadrão antibombas foi chamado para avaliar carro suspeito| Foto: FABRIZIO BENSCH/REUTERS

A polícia alemã prendeu dois homens e conduziu ações antiterrorismo em Berlim nesta quinta-feira (26), informou um porta-voz da organização.

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Uma das operações foi conduzida em locais da associação cultural Mesquita Seituna, no distrito de Charlottenburg, no oeste de Berlim, quando agentes buscaram objetos perigosos, segundo uma porta-voz policial.

A segunda operação ocorreu no distrito de Britz, no sul da capital alemã, quando a polícia encontrou um carro suspeito que, segundo as autoridades, pode conter explosivos. Um porta-voz disse que a polícia estava esvaziando 16 prédios residenciais na área.

Apoio

A Alemanha irá se unir à campanha militar contra os militantes do Estado Islâmico na Síria enviando caças de reconhecimento Tornado, aeronaves de reabastecimento e uma fragata à região após um apelo direto da França, um aliado próximo, para que Berlim faça mais.

A decisão de contribuir com efetivos militares e equipamentos é uma guinada para a Alemanha, que vinha evitando um envolvimento direto no conflito -- mas o país não planeja realizar ataques aéreos na Síria, tal como França, Estados Unidos e Rússia.

“Hoje o governo tomou decisões difíceis, mas importantes e necessárias”, declarou a ministra da Defesa, Ursula von der Leyen, aos repórteres após se reunir com parlamentares.

“Estamos ao lado da França, que foi atingida por estes ataques desumanos do Estado Islâmico.”

A chanceler alemã, Angela Merkel, prometeu o apoio, que precisa ser aprovado pelo Parlamento, durante conversas com o presidente francês, François Hollande, em Paris na quarta-feira.

Berlim pretende enviar entre quatro e seis caças Tornado e providenciar auxílio com satélites, aeronaves de reabastecimento e uma fragata para ajudar a proteger o porta-aviões francês Charles de Gaulle, que a Marinha da França enviou para o leste do Mar Mediterrâneo para apoiar a ofensiva aérea na Síria e no Iraque.

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