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Polícia da Argentina prende homem que ameaçou dar um tiro na cabeça de Milei
A ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich| Foto: EFE/Nina Osorio

A Polícia Federal Argentina (PFA) prendeu na madrugada desta quarta-feira (25) um homem identificado como Fabián Barraza Leonel, de 32 anos, acusado de ameaçar de morte o presidente argentino Javier Milei.

O homem ameaçou Milei durante uma entrevista concedida ao jornalista argentino Tomás Díaz Cueto, que foi veiculada no dia 12 de julho na rede social X, segundo informações da Agência EFE. Nesta entrevista, o homem afirmou, de maneira explícita, que pretendia matar o presidente: "Vou dar um tiro, um ‘cuetazo’ ['um forte golpe'] na cabeça [de Milei], vou tomar dez Clonazepam e vou estourar a cabeça com uma .44 Magnum, .22 Magnum, o que for. Colocamos um ferro [arma] desses para esmagá-lo. Tac, pum”, disse Leonel no vídeo, simulando a preparação da arma e os disparos.

A prisão do homem ocorreu em uma residência localizada na cidade de González Catán, na província de Buenos Aires. Ela faz parte de uma investigação que está sendo conduzida pela Justiça argentina sobre ameaças feitas contra Milei.

Conforme informações, agentes da Divisão de Delitos Constitucionais da Superintendência de Investigações Federais realizaram a operação, que resultou também na apreensão de comprimidos de Clonazepam, medicamento utilizado para tratar distúrbios de ansiedade, que estava em posse do acusado. Ele foi levado para uma delegacia, enquanto os itens apreendidos estão sob custódia da Justiça para investigação.

A resposta oficial do governo argentino foi imediata. A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, celebrou a prisão em suas redes sociais. “Ameaçou o presidente da nação: cadeia!”, escreveu em sua conta oficial no X. Bullrich reforçou o compromisso do governo argentino com a segurança e o respeito à lei, destacando que atitudes como a do homem preso por ameaçar Milei não ficariam impunes. “Que fique bem claro: a Argentina do ‘fazemos o que queremos, no fim não dá em nada’ acabou. Lei e ordem. Quem faz, paga”, enfatizou a ministra.

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