Fiéis católicos denunciaram através das redes sociais que policiais do regime de Daniel Ortega cercaram na manhã desta terça-feira (25) a entrada da paróquia Santiago Apóstolo, localizada na cidade de Boaco, na Nicarágua.
De acordo com eles, o objetivo principal dos militares era garantir que os devotos não levassem a imagem de Santiago Apóstolo, o santo padroeiro da cidade, em uma procissão que estava programada para ocorrer.
As autoridades do regime de Ortega colocaram patrulhas na parte interna e no lado de fora da igreja. Segundo os fiéis, os militares agiram de forma extremamente hostil e alguns deles fotogravam as pessoas que estavam presentes na celebração religiosa.
A paróquia de Santiago Apóstolo celebrou nesta terça-feira uma missa solene em honra à imagem do santo. A missa foi presidida por dom Jorge Solórzano, bispo da Diocese de Granada e secretário da Conferência Episcopal da Nicarágua.
Durante a missa, dom Solórzano lembrou os fiéis da cidade que "não devemos buscar poderes humanos, privilégios, aplausos, mas sim, chamados que nos levem a seguir o exemplo de Santiago e de Cristo nosso Senhor".
As festas em homenagem a Santiago Apóstolo são comemoradas anualmente no dia 25 de julho e, antes da perseguição de Ortega contra a Igreja Católica, essa celebração religiosa consistia em grandes procissões nas quais os devotos dançavam ao lado da imagem do santo por diferentes regiões da cidade.
Depois da proibição imposta pelo regime de levar a imagem do santo para fora da paróquia de Santiago Apóstolo de Boaco, os devotos tiveram que se acomodar dentro do templo para honrar o seu santo padroeiro.
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