Quatro pessoas próximas ao terrorista Amedy Coulibaly foram acusadas e estão sendo interrogados por suposto envolvimento com os atentados jihadistas cometidos no início de janeiro em Paris, informaram nesta segunda-feira (9) fontes judiciais. Entre eles há um casal formado por um homem que já se encontra preso por tráfico de entorpecentes e sua companheira, uma policial que se converteu ao islamismo e trabalha em um centro do serviço de inteligência da polícia, disseram as fontes para a rádio France Info e a televisão BFM TV.
O homem preso, identificado como Amar R., é suspeito pois segundo escutas de seu telefone celular ele estava, em 9 de janeiro, nas proximidades do mercado judeu no leste de Paris no momento em que Coulibaly tomou reféns no local e assassinou quatro deles, antes de ser abatido pela polícia. O suspeito, contra quem havia um mandato de prisão expedido pela Espanha, foi detido na França em 23 de janeiro por tráfico de drogas.
Sua companheira - identificada como Emmanuelle -, está sendo interrogada por agentes da polícia. A mulher trabalhava em um centro de inteligência do serviço secreto de Rosny sous Bois, nos arredores de Paris. Emmanuele tinha sido suspensa após visitar Amar R. na prisão e cartas serem encontradas escondidas com ela. Além disso, a mulher consultou a ficha policial do suspeito após os ataques terroristas. Não foram revelados detalhes sobre os outros dois detidos.
No final de janeiro, quatro homens - três deles condenados no passado por crimes comuns - foram acusados de ter fornecido apoio a Coulibaly. Os suspeitos não foram considerados cúmplices pois a justiça considerou que não havia elementos suficientes para vinculá-los ao caso.
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