A polícia de Nova York começou a fazer revistas aleatórias em bolsas de passageiros do metrô nesta sexta-feira, depois da segunda série de explosões no transporte público de Londres em duas semanas.
Os passageiros no maior sistema de metrô dos Estados Unidos esperaram pacientemente enquanto policiais de várias estações da cidade vasculhavam suas bolsas e mochilas, no primeiro dia de uma operação que, segundo o prefeito Michael Bloomberg, terá duração indefinida.
"O objetivo, em parte, é fazer as pessoas se sentirem confortáveis(...) e manter ameaças em potencial à distância", disse Bloomberg em seu programa semanal de rádio, acrescentando que não havia novas ameaças contra Nova York.
Em Washington, autoridades disseram que não adotariam o mesmo sistema de revistas aleatórias no metrô.
- Não estamos fazendo isso no momento, mas estamos analisando a possibilidade. Vamos acompanhar como vai funcionar em Nova York - disse Steven Taubenkibel, porta-voz do metrô de Washington.
Boston também não está fazendo as revistas, embora haja mais policiais e cães farejadores no sistema de transporte.
O anúncio das revistas em Nova York, feito na quinta-feira, despertou críticas da União de Liberdades Civis da cidade (NYCLU), que afirmou que determinadas pessoas podem ser mais alvo das buscas.
- Um dos perigos das revistas aleatórias é que elas podem dar espaço à possibilidade de se basear em perfis raciais, étnicos ou religiosos - disse a diretora-executiva da NYCLU, Donna Lieberman.
A polícia prometeu que não vai se basear em tais critérios, e Bloomberg afirmou que a prática não será permitida.
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