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Índia

Polícia demorou para socorrer vítima de estupro coletivo, diz sobrevivente

O namorado da universitária indiana de 23 anos que morreu depois de sofrer um estupro coletivo, em Nova Déli, falou nesta sexta-feira (4) pela primeira vez sobre o caso. Ele também foi espancado e atirado do ônibus ainda em movimento pelos seis homens que estupraram a garota, inclusive com uma barra de ferro.

O rapaz, um engenheiro informático de 28 anos cuja identidade é mantida sob sigilo, afirmou em uma entrevista à rede Zee News que os policiais e pedestres levaram quase uma hora para prestar algum tipo de auxílio aos dois, que estavam nus, no meio da rua.

"Ficamos gritando para a polícia, "por favor, nos deem algumas roupas", mas eles demoraram para decidir em qual delegacia nosso caso deveria ser registrado", disse o sobrevivente.

Ele disse também que o casal embarcou e pagou pelas passagens, antes de os homens atacarem. O grupo o espancou, antes de atacar a menina. "Nós tentamos resistir. Ela lutou com eles, tentou me salvar. Ela tentou ligar para a sala de controle da polícia, no número 100, mas eles arrancaram o celular dela".

O ônibus tinha os vidros escurecidos.Nas declarações, o rapaz confirmou a denúncia de que, depois de atirar os dois pela janela, os acusados ainda tentaram atropelá-los, mas eles desviaram.O crime aconteceu no dia 16 de dezembro. Seis acusados foram presos. Cinco já foram formalmente acusados, inclusive de homicídio. O sexto afirma ser menor de idade, e passa por exames de verificação.Na última terça-feira (1º), as cinzas da moça foram jogadas no rio Ganges.

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