A polícia espanhola deteve 37 brasileiros, membros de uma de uma rede internacional dedicada à falsificação e distribuição de documentos de identidade de Portugal e da Espanha que eram vendidos a imigrantes ilegais.
Fontes policiais disseram nesta sexta-feira que quinze deles foram detidos em diferentes províncias espanholas na primeira fase da operação, realizada em julho do ano passado.
Esta operação pôs fim às atividades de uma rede especializada na falsificação de passaportes e documentos de identidade, destinados à imigração ilegal.
As fontes informaram que, em cinco meses, a rede obteve um lucro de cerca de 250 mil euros (US$ 325 mil).
Estes documentos possibitavam que os imigrantes tivessem acesso a serviços como a Seguridade Social espanhola, abertura de contas bancárias, obtenção de contratos de trabalho e a autorização de residência na União Européia.
A rede criminosa tinha ramificações em Inglaterra, Portugal, França e Itália.
Numa segunda fase da operação, desenvolvida em novembro, os agentes detiveram outros seis brasileiros.
O chefe do grupo era Armando César D.S.. Além de fazer as falsificações, ele coordenava os intermediários que faziam as negociações com os imigrantes irregulares.
A base de operações da quadrilha ficava em Madri, onde captava imigrantes e vendia documentos falsificados cobrando de 500 a 1.000 euros (US$ 650 e US$ 1.300).
A terceira e última fase da operação foi realizada na Galícia, na região norte do país, onde foram detidos outros 16 cidadãos brasileiros, seis dos quais estavam em situação irregular na Espanha.
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