Duas pessoas foram detidas para interrogatório sobre supostos envolvimento nos atentados no sábado na ilha de Bali que mataram 22 pessoas, informou nesta terça-feira o chefe da polícia, Made Mangku Pastika. Os suspeitos não são oriundos de Bali.
Autoridades disseram que a ativistas ligados à rede terrorista Al-Qaeda culpados por explosões anteriores são os principais alvos na investigação dos atentados cometido por três homens-bomba no último sábado e que mataram ao menos 19 pessoas.
A polícia também investiga o uso de telefones celulares nos atentados. "Uma bomba suicida é normalmente detonada de maneira remota por telefone celular por outra pessoa", declarou ao jornal "Nusa Bali" Ansyaad Mbai, diretor do departamento antiterrorista do Ministério Coordenador de Política e Segurança.
"Além dos três terroristas suicidas, há a possibilidade de outra pessoa ter usado um detonador", indicou Mbai.
A polícia acredita que ao menos três pessoas ajudaram os supostos suicidas a explodir as bombas. Por este motivo, todas as saídas da ilha estão submetidas a uma estreita vigilância e centenas de efetivos começaram a registrar todas as casas de aluguel da região, segundo o jornal "Bali Post".
Outro jornal, o "Jawa Post", destaca que os supostos executores do ataque eram de Java Oriental, segundo testemunhas.
A polícia teria ordenado que as fotos dos rostos dos supostos autores sejam distribuídas por toda a região próxima à ilha de Bali, com a esperança que alguém possa reconhecê-los.
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