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Policiais em operação na sede do canal de televisão TC, onde homens armados e encapuzados entraram e ameaçaram funcionários durante uma transmissão ao vivo, em Guayaquil, no Equador.
Policiais em operação na sede do canal de televisão TC, onde homens armados e encapuzados entraram e ameaçaram funcionários durante uma transmissão ao vivo, em Guayaquil, no Equador.| Foto: EFE/Mauricio Torres

A Polícia do Equador prendeu duas pessoas supostamente relacionadas com o assassinato do procurador César Suárez, que atuava no caso da invasão a uma emissora de televisão por um comando armado e acompanhava casos relacionados ao tráfico de drogas, terrorismo e crime organizado.

“Apreendemos dois suspeitos envolvidos no assassinato do procurador César Suárez, em Guayaquil, após procedimentos investigativos que permitiram identificar sua suposta participação no ato criminoso”, escreveu em sua conta no X o comandante-geral da polícia, César Zapata. Com os presos foram apreendidos um fuzil, duas pistolas, alimentadores e dois veículos.

O assassinato do procurador Suárez foi cometido nesta quarta-feira (17), na cidade costeira de Guayaquil, em plena situação de estado de emergência e de declaração de conflito armado interno por parte do governo do presidente Daniel Noboa diante de uma espiral de violência desencadeada na semana passada e atribuída a gangues criminosas.

Suárez, que havia interrogado recentemente os detidos pela invasão ao canal TC Televisión em Guayaquil, foi assassinado por pistoleiros que atiraram contra seu veículo quando ele se dirigia para uma audiência sobre um caso de tráfico de drogas, sem estar protegido por uma equipe de segurança.

O governo do Equador condenou o fuzilamento do procurador e ratificou seu compromisso de apoiar a administração da justiça no âmbito da guerra interna que está travando contra o crime organizado transnacional.

A procuradora-geral do Estado, Diana Salazar, também lamentou o assassinato de Suárez e disse que o Ministério Público não irá deter sua luta contra os grupos do crime organizado.

Nesse sentido, fez um apelo aos órgãos de aplicação da lei para “garantirem a segurança de todos nós que exercemos as nossas funções”, bem como ao Conselho Judicial para autorizar que as audiências judiciais realizadas pelos procuradores das unidades anti-crime organizado sejam realizadas de forma telemática. (Com Agência EFE) 

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