A polícia prendeu cinco chechenos no sul da França sob suspeita de que preparavam um ataque, disse uma fonte policial nesta terça-feira (20), quase duas semanas depois de extremistas islâmicos matarem 17 pessoas em três dias de violência na capital francesa.
A fonte disse que quatro deles foram presos em Montpellier e um quinto em Beziers. De acordo com o jornal Midi Libre, uma carga de explosivos foi encontrada, e as investigações continuavam em andamento.
O caso ainda não foi repassado à seção antiterrorismo do gabinete da promotoria de Paris, disse uma fonte judicial. A emissora de TV local LCI disse que o crime organizado e o acerto de contas entre gangues chechenas estavam na fonte dos planos dos suspeitos.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que seus diplomatas confirmaram às autoridades francesas que cinco pessoas detidas pela polícia eram russas.
A França segue em alerta de segurança depois que homens armados invadiram a redação do jornal Charlie Hebdo em 7 de janeiro e mataram 12 pessoas, no que afirmaram ser uma vingança pela publicação de charges que, segundo os extremistas, zombavam do Islã. Outras cinco pessoas foram mortas nos dias que se seguiram.
Centenas de milhares de pessoas protestaram na região russa da Chechênia na segunda-feira contra o que o líder da região, que é apoiado pelo governo russo, classificou como charges "vulgares e imorais" do profeta Maomé publicadas pelo Charlie Hebdo.
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