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Violência

Polícia identifica atirador que matou quatro pessoas na Califórnia

A polícia da Califórnia identificou como John Zawahri, 23, o atirador que matou quatro pessoas em Santa Monica, na tarde da última sexta-feira (7). Segundo as autoridades, ele matou o pai, Samir, e o irmão, Chris, e incendiou a própria casa antes de fazer uma série de ataques.

Para a porta-voz da polícia local, Jacqueline Seabrooks, o crime foi planejado. Os agentes dizem que Zawahri saiu de sua casa com um fuzil AR-15, uma pistola e uma bolsa com munição suficiente para disparar cerca de 1.300 tiros. O atirador ainda usava um carregador extra e um colete à prova de balas.

Ao sair de casa, o atirador abriu fogo contra uma mulher, que ficou ferida, e roubou o carro de outra. Ele ordenou que a motorista dirigisse até a Universidade Santa Monica. No caminho, pediu que ela parasse uma vez para que ele atirasse contra um ônibus e pedestres. Duas pessoas ficaram feridas.

Quando chegou ao campus universitário, ele atirou contra um carro, matando o motorista, que foi identificado como Carlos Navarro Franco, 68, funcionário da instituição. Testemunhas dizem que ele continuou a atirar como se estivesse em um teste de disparos.

Durante a corrida, ele deixou para trás uma bolsa cheia de munição de fuzil AR-15 e balas de calibre .44 e matou uma mulher antes de entrar no prédio da biblioteca. Policiais afirmam que ele disparou 70 tiros dentro do edifício, mas ninguém ficou ferido. Ele cometeu suicídio dentro da biblioteca.

A polícia informou que Zawahri foi detido pela polícia uma vez há sete anos, mas o motivo não foi informado. O atirador foi aluno do ensino médio em uma escola do condado de Santa Monica em 2006 e chegou a estudar na mesma faculdade do ataque em 2010.

Segundo os agentes, os pais de John Zawahri haviam se separado há mais de dez anos, em processo litigioso, segundo os vizinhos. A mãe, Randa Abdou, 54, morava em um apartamento em Los Angeles. A polícia ainda não deu informações sobre com quem o atirador vivia.

Investigadores questionados pelo canal de televisão CNN informaram que o jovem tinha problemas mentais e que havia sido internado para tratamento médico após ter ferido alguém. Para as autoridades, o ataque não tem nenhuma relação com atos terroristas.

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