A polícia israelense disparou bombas de efeito moral para dispersar fiéis palestinos que haviam atirado pedras e bombas incendiárias contra eles, após as orações de sexta-feira (8) na mesquita de al-Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém, informou a polícia.

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Dezenas de policiais entraram na área politicamente delicada, um dos locais mais sagrados do Islã, para apartar várias centenas de manifestantes.

Vários policiais ficaram levemente feridos, afirmou um porta-voz da polícia, e a mídia palestina noticiou que pelo menos 15 manifestantes ficaram feridos.

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A onda de violência no território ocupado da Cisjordânia ao longo das últimas semanas aumentou a preocupação de Israel de que um novo levante palestino poderia eclodir.

A tensão cresce antes da visita do presidente dos EUA, Barack Obama, a Jerusalém e Ramallah no final do mês e da possível retomada das negociações de paz, que estão paralisadas desde 2010.

Confrontos também eram esperados na Cisjordânia no funeral de um palestino que morreu em decorrência de seus ferimentos, na quinta-feira, depois de ser baleado por soldados israelenses durante um confronto com atiradores de pedras há duas semanas.

A violência tem se concentrado em torno da situação dos palestinos detidos em prisões israelenses, mas ela diminuiu bastante na semana passada, depois que Israel concordou em libertar em maio dois presos que faziam greve de fome, encerrando com o protesto.

Os palestinos buscam estabelecer um Estado nos territórios que Israel capturou na guerra dos Seis Dias, de 1967. As negociações de paz fracassaram devido às objeções palestinas sobre a expansão dos assentamentos israelenses nas terras ocupadas. A maioria do mundo considera os assentamentos ilegais.

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Israel pediu a retomada das negociações sem condições prévias.