A polícia egípcia lançou bombas de gás lacrimogêneo na noite desta sexta-feira (14) durante um confronto entre grupos islâmicos e membros da oposição diante de uma mesquita de Alexandria, segundo testemunhas.
Os confrontos começaram durante o dia, após um protesto contra um religioso muçulmano que convocou os fiéis a votar a favor da nova Constituição, neste sábado.
Manifestantes contrários ao presidente Mohamed Mursi cercaram a mesquita, onde se refugiaram responsáveis religiosos, e as tentativas das autoridades de resolver a questão através do diálogo fracassaram, o que levou á ação da polícia de choque.
Grupos de opositores e partidários de Mursi, presidente apoiado pela Irmandade Muçulmana, se enfrentaram com paus e pedras em torno da mesquita, onde vários carros foram incendiados. Os serviços médicos informaram 15 feridos nos incidentes.
Os egípcios estão convocados a votar neste sábado na primeira etapa do referendo sobre o projeto de Constituição. A segunda etapa do referendo ocorrerá no dia 22 de dezembro.
O projeto de Constituição visa a dotar o país de um quadro institucional estável e refletir as mudanças no país após a queda do presidente Hosni Mubarak, em 2011, mas a oposição rejeita o texto afirmando que ele permite interpretações religiosas que ameaçam a liberdade e os direitos do cidadão.
Trump, Milei, Bolsonaro e outros líderes da direita se unem, mas têm perfis distintos
Governadores e parlamentares criticam decreto de Lula sobre uso da força policial
Justiça suspende resolução pró-aborto e intima Conanda a prestar informações em 10 dias
Moraes viola a lei ao mandar Daniel Silveira de volta à cadeia, denunciam advogados