A polícia boliviana prendeu um segundo ex-chefe militar pela mobilização em La Paz, na noite desta quarta-feira (26).
O ministro do Interior do governo de Luis Arce, Eduardo del Castillo, anunciou a captura do comandante da Marinha boliviana, Juan Arnez Salvador, sem dar detalhes sobre a prisão.
O ex-oficial foi apresentado algemado em uma entrevista coletiva, junto ao ex-chefe das Forças Armadas, Juan José Zúñiga, que foi responsabilizado por uma tentativa de golpe, mas culpou o próprio presidente boliviano de ter orquestrado a ação.
O ministro do Interior disse na entrevista coletiva que tanto Zúñiga quanto Arnez são “ golpistas militares que tentaram destruir a democracia e as instituições do nosso país e falharam”.
A Procuradoria-Geral anunciou a abertura de uma investigação criminal contra todos os militares que invadiram a Casa Grande do Povo, a sede do governo, nesta quarta-feira.
Por volta das 16h do horário local (16h51 em Brasília) de ontem, um tanque arrombou o portão da sede do Executivo boliviano depois que o comandante geral do Exército, Juan José Zuñiga, agora destituído, ameaçou tomar o governo e tirar autoridades do poder.
Zuñiga disse que "libertaria todos os presos políticos", como a ex-presidente interina da Bolívia Jeanine Áñez, e "restabeleceria" a democracia no país.
Os militares fortemente armados decidiram se retirar depois que Arce mudou todo o alto comando militar, devido ao que chamou de "tentativa de golpe de Estado".
Governo pressiona STF a mudar Marco Civil da Internet e big techs temem retrocessos na liberdade de expressão
Clã Bolsonaro conta com retaliações de Argentina e EUA para enfraquecer Moraes
Yamandú Orsi, de centro-esquerda, é o novo presidente do Uruguai
Por que Trump não pode se candidatar novamente à presidência – e Lula pode