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Um técnico de laboratório da Universidade Yale foi indiciado nesta quinta-feira pelo assassinato de uma estudante de pós-graduação cujo corpo foi encontrado dentro de uma parede do campus de New Haven, Connecticut, no dia em que ela se casaria.

Raymond Clark, de 24 anos, foi indiciado horas depois de ter sido levado algemado pela polícia, que o acusou formalmente pelo assassinato da estudante de farmácia Annie Le, cujo corpo estava escondido no subsolo do prédio do laboratório onde ambos trabalhavam.

Clark foi interrogado na quarta-feira pela polícia, que usou testes de DNA em sua investigação. O chefe da polícia de New Haven, James Lewis, disse numa entrevista coletiva que não há outros suspeitos.

"Isso não é um crime urbano, um crime universitário ou um crime doméstico, mas é uma questão de violência no local de trabalho, que está se tornando uma preocupação crescente pelo país", afirmou Lewis.

O caso chocou os estudantes da tradicional universidade, cujo campus é vigiado por dezenas de câmeras e exige cartões de identificação para entrar nos prédios.

As marcas no corpo de Le indicam que ela foi estrangulada ou asfixiada com algum tipo de arma. Ela havia desaparecido na semana passada e, após uma busca intensiva por cinco dias, a polícia encontrou o corpo no domingo, o dia em que ela planejava se casar com o namorado da faculdade.

Clark trabalhou no campus de Yale por vários anos e estava no mesmo prédio em que Le, também de 24 anos, fazia a pesquisa dela. Entre suas tarefas estavam alimentar os animais das pesquisas do laboratório e limpar as gaiolas.

Clark deve voltar ao tribunal no começo de outubro.

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