O casal de turistas atacado no nordeste da Índia deixou o país, nesta terça-feira, com destino ao Nepal, depois de prestarem novos depoimentos à polícia distrital de Dumka| Foto: EFE/ Mikaela Viqueira
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A polícia da Índia afirmou, nesta terça-feira (5), que todos os suspeitos envolvidos no ataque e estupro de uma turista brasileira naturalizada espanhola e na agressão ao seu esposo, na última sexta-feira, no nordeste do país, foram detidos.

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“Prendemos todos os envolvidos no caso”, disse à Agência EFE Pitambar Singh Kherwar, superintendente da polícia de Dumka, uma região remota do estado de Jharkhand, onde ocorreu o crime.

Mais quatro suspeitos foram presos na noite desta segunda (4), elevando para oito o número total de pessoas que se acredita estarem envolvidas no incidente, acrescentou Kherwar.

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O casal de viajantes experientes, que há vários anos viaja pelo mundo de moto, montou uma tenda em um campo aberto em uma aldeia de Dumka para passar a noite da última sexta-feira, quando por volta da meia-noite foi atacado por um grupo de homens.

O caso recebeu grande atenção midiática, em parte porque envolve estrangeiros, razão pela qual a polícia formou duas equipes especiais de investigação para recolher todas as provas possíveis.

Além disso, o Tribunal Superior de Jharkand ordenou uma resposta das principais autoridades do estado responsáveis pela investigação, do ministro regional do Interior e do chefe da polícia do distrito de Dumka, onde ocorreu o ataque, até o próximo dia 7.

Até o momento o caso está em um tribunal subordinado que, de acordo com o processo judicial, poderá concluir o caso assim que o inquérito policial for concluído nos próximos 30 dias.

Neste sentido, o casal de turistas prestou depoimento hoje pela última vez perante a polícia indiana, antes de seguir viagem de aproximadamente dois dias ao Nepal, último destino antes de voltar à Espanha.

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A lei estabelece penas severas para o estupro, a maioria das quais inafiançáveis. Um estupro sob o código penal indiano é punível com ao menos 10 anos de prisão, e um estupro coletivo até com prisão perpétua.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]