A polícia de Israel recomendou nesta terça (13) o indiciamento do premiê Benjamin Netanyahu em duas investigações de corrupção. Embora caiba à Procuradoria-Geral decidir se o acusará formalmente, a recomendação deixa o primeiro-ministro sob pressão.
Netanyahu é investigado em dois casos: em um, é suspeito de receber mais de US$ 100 mil em presentes de um bilionário israelense; no outro, é suspeito de ter ofertado ao publisher de um grande jornal israelense o cerceamento de um veículo rival em troca de cobertura positiva do governo.
O premiê nega irregularidades. Em discurso na TV nesta terça, ele disse que a recomendação da polícia é "infundada" e "sem valor jurídico". Mesmo que indiciado -o que não tem prazo para ocorrer- a lei não o obriga a renunciar.
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